a noite sempre me deu medo. o escuro que me abraça quando fecho os olhos. o céu lá no seu infinito. a compreensão da finitude. eu, sola, pequenina no meio do que não se vê.
eu gosto de enxergar,
e a noite é um convite a não ver, mas sentir todo esse mistério que permeia o viver.
mistérios me atraem - foi esse o caminho que agarrei pra olhar fundo no olho desse medo.
ele continua sendo medo, mas hoje ele tem se mostrado mais belo.
beleza me atrai.
tenho aprendido a olhar com olhos de confiança, com olhos de asas que voam, e deixar que todo esse espaço que antes me assustava a se apresentar com novas roupas, novas cores e texturas.

eis que no fundo desse encontro,
lá estou eu.
sola, e inteira.
e depois de algumas horas,
a luz do dia pra todo o sempre vai voltar pra cobrir a noite.
e isso me atrai, muito.

ps: essas fotos são duplas exposições feitas na hora, sem pós produção nem IA.

 Cosmos 
@olivianachle
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a noite sempre me deu medo. o escuro que me abraça quando fecho os olhos. o céu lá no seu infinito. a compreensão da finitude. eu, sola, pequenina no meio do que não se vê.
eu gosto de enxergar,
e a noite é um convite a não ver, mas sentir todo esse mistério que permeia o viver.
mistérios me atraem - foi esse o caminho que agarrei pra olhar fundo no olho desse medo.
ele continua sendo medo, mas hoje ele tem se mostrado mais belo.
beleza me atrai.
tenho aprendido a olhar com olhos de confiança, com olhos de asas que voam, e deixar que todo esse espaço que antes me assustava a se apresentar com novas roupas, novas cores e texturas.

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a noite sempre me deu medo. o escuro que me abraça quando fecho os olhos. o céu lá no seu infinito. a compreensão da finitude. eu, sola, pequenina no meio do que não se vê.
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e a noite é um convite a não ver, mas sentir todo esse mistério que permeia o viver.
mistérios me atraem - foi esse o caminho que agarrei pra olhar fundo no olho desse medo.
ele continua sendo medo, mas hoje ele tem se mostrado mais belo.
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    I could write a lot. But the film says it all.
    I’ll just leave this here: breath is the most democratic, most delicious, most powerful, and most magical tool to invite presence in.
    It’s the meeting point between matter and energy.
    The pure embodiment of what it means to be alive.

    To @ourbreathcollective : my deepest gratitude for the doors you’ve opened — they are life-changing. to all the shining beings that have been along this journey: I honour you 💫
    Breathing together is, truly, revolutionary.
    .
    .
    eu poderia escrever muito. mas o filme fala tudo.
    aqui, só deixo registrado: respirar é a ferramenta mais democrática, mais gostosa, mais potente e mais mágica pra abrir caminho pra presença. é o encontro entre matéria e energia. é a pura representação do que significa estarmos vivos. se tu sente de entender mais sobre essa delícia, me manda mensagem.
    ao OBC: toda a minha gratidão pelas portas abertas que chegaram como abraços. respirar junto é realmente revolucionário.

    @olivianachle
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      uma homenagem à força suave, profunda e complexa que é ser mãe.

      preparei um presente especial para o Dia das Mães:
      vou sortear uma mini-sessão de presença para eternizar esse momento com beleza e verdade.

      para participar do sorteio:
      🌀 me siga
      🌀 curta este post
      🌀 marque uma mãe que te inspira e diga por que ela merece esse presente
      ✨ cada comentário é uma nova chance ✨
      o resultado sai dia 07/05

      📍 a sessão poderá ser realizada no Rio ou em São Paulo, ou em outro local a combinar, de acordo com a minha disponibilidade de agenda.

      e mais —
      pra além do sorteio,
      um presente:
      15% de desconto para sessões com mamães agendadas até dia 06/05
      pra você se presentear ou oferecer a quem ama.
      me chama no direct 💌
      @olivianachle
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        transbordar é coisa que quando vem, vem com tudo. é ser tomado por uma inteireza que é raiz e asa ao mesmo tempo.
        não dá espaço pra dúvida. faz com que o corpo entre em uma sintonia que ele simplesmente sabe quando é hora de ficar, quando é hora de ir. se é na direita ou na esquerda que mora a fluidez.

        os sussurros tão sendo bem reconhecidos. são melodias cantadas no canto do ouvido.
        a alma se faz presente em sinais abruptos, que chegam a ser engraçados de tão perfeitos.
        “o roteirista dessa história é maneiro”, já pensei.
        eis que, tcharan,
        o roteirista da nossa história somos nós mesmas!
        e que gostoso que é conseguir olhar pra realidade que minha alma sussurrou, meu corpo comunicou, minha mente seguiu - e ver quer tem muito sonho pra ser construído, mas que o presente já é maneiro pra caramba.

        esses vinte dias pela Califórnia que precederam meu aniversário
        me trouxeram a certeza:
        o caminho é o
        presente consciente.
        e é muito poderoso estar vivo
        aqui
        e
        agora.

        agradeço de coração a todas as energias TÃO preciosas que me foram enviadas. tirei horas pra sentar com elas, foi arrepio atrás de arrepio e lágrimas deliciosas que me abraçaram! a gente cria a nossa realidade, mas eu sou muito sortuda e privilegiada em ter tanta gente incrível em volta. só agradeço fundo <3
        @olivianachle
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        transbordar é coisa que quando vem, vem com tudo. é ser tomado por uma inteireza que é raiz e asa ao mesmo tempo.
não dá espaço pra dúvida. faz com que o corpo entre em uma sintonia que ele simplesmente sabe quando é hora de ficar, quando é hora de ir. se é na direita ou na esquerda que mora a fluidez.

os sussurros tão sendo bem reconhecidos. são melodias cantadas no canto do ouvido.
a alma se faz presente em sinais abruptos, que chegam a ser engraçados de tão perfeitos.
“o roteirista dessa história é maneiro”, já pensei.
eis que, tcharan,
o roteirista da nossa história somos nós mesmas!
e que gostoso que é conseguir olhar pra realidade que minha alma sussurrou, meu corpo comunicou, minha mente seguiu - e ver quer tem muito sonho pra ser construído, mas que o presente já é maneiro pra caramba.

esses vinte dias pela Califórnia que precederam meu aniversário
me trouxeram a certeza:
o caminho é o
presente consciente.
e é muito poderoso estar vivo
aqui
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agradeço de coração a todas as energias TÃO preciosas que me foram enviadas. tirei horas pra sentar com elas, foi arrepio atrás de arrepio e lágrimas deliciosas que me abraçaram! a gente cria a nossa realidade, mas eu sou muito sortuda e privilegiada em ter tanta gente incrível em volta. só agradeço fundo <3<br> @olivianachle
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        transbordar é coisa que quando vem, vem com tudo. é ser tomado por uma inteireza que é raiz e asa ao mesmo tempo.
não dá espaço pra dúvida. faz com que o corpo entre em uma sintonia que ele simplesmente sabe quando é hora de ficar, quando é hora de ir. se é na direita ou na esquerda que mora a fluidez.

os sussurros tão sendo bem reconhecidos. são melodias cantadas no canto do ouvido.
a alma se faz presente em sinais abruptos, que chegam a ser engraçados de tão perfeitos.
“o roteirista dessa história é maneiro”, já pensei.
eis que, tcharan,
o roteirista da nossa história somos nós mesmas!
e que gostoso que é conseguir olhar pra realidade que minha alma sussurrou, meu corpo comunicou, minha mente seguiu - e ver quer tem muito sonho pra ser construído, mas que o presente já é maneiro pra caramba.

esses vinte dias pela Califórnia que precederam meu aniversário
me trouxeram a certeza:
o caminho é o
presente consciente.
e é muito poderoso estar vivo
aqui
e
agora.

agradeço de coração a todas as energias TÃO preciosas que me foram enviadas. tirei horas pra sentar com elas, foi arrepio atrás de arrepio e lágrimas deliciosas que me abraçaram! a gente cria a nossa realidade, mas eu sou muito sortuda e privilegiada em ter tanta gente incrível em volta. só agradeço fundo <3<br> @olivianachle
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          descobri que hoje é o dia mundial da respiração.
          por acaso, hoje terminei um capítulo que incluiu uma viagem cuja minha âncora principal foi o respirar. respirei pra me enraizar, pra me acalmar, pra me esquentar, respirei pra subir no topo de morros, pra dormir sozinha no meio do deserto, respirei pra sentir meu corpo vivo, pra soltar lugares que estavam travados e eu nem sabia, respirei pra sentir prazer. respiro porque viva estou, e cada dia mais que eu estudo essa ferramenta, mais eu me encanto como ela representa tudo que eu mais amo nessa brincadeira de estar vivo: essa ponte entre a matéria e a mágica invisível.
          se eu puder escolher só uma coisa pra recomendar pra quem eu amo seria: respire. respire consciente respire inteiro.

          @olivianachle
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            (português nos comentários)

            a feeling that lives from the skin inward, in the gentle poetry of looking at yourself with all the layers that compose you.

            the matter-earth that is your body, made of the same particles as this Earth that holds you.
            the waters that flow within you, that are your blood and also your deepest emotions.
            the fire that keeps the flame of life burning at all times, fueling every single action.
            the invisible air that allows you to be here now as a human, connecting the first and last breath of this playful experience we call life.

            this infinite feeling of looking within has no final point. if you allow it, it overflows.
            and that’s when you begin to understand the ether.
            this layer, also invisible, made of particles of what cannot be explained,
            where the whisper of intuition comes from, where mystery is ordinary.
            the magic of everything that is not, which is also what makes everything that is, exist.

            Karina and I could have met in Bali (she’s from there, and I lived on that island for incredible years),
            or in Byron Bay (where she lives, and where I spent the entire pandemic),
            but it was only in Serra Grande, in Bahia—at a moment when everything I write about here made visceral sense to me,
            and she had just finished a dance course exploring exactly this—that we finally met.

            I don’t believe in coincidences.
            looking at life through the subtle lens of poetry opens the door to dancing gracefully with all this synchronous magic,
            which fills and allows us to create with a soul rich in earth, water, fire, air, and ether.

             Serra Grande - BA 
            @olivianachle
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a feeling that lives from the skin inward, in the gentle poetry of looking at yourself with all the layers that compose you.

the matter-earth that is your body, made of the same particles as this Earth that holds you.
the waters that flow within you, that are your blood and also your deepest emotions.
the fire that keeps the flame of life burning at all times, fueling every single action.
the invisible air that allows you to be here now as a human, connecting the first and last breath of this playful experience we call life.

this infinite feeling of looking within has no final point. if you allow it, it overflows.
and that’s when you begin to understand the ether.
this layer, also invisible, made of particles of what cannot be explained,
where the whisper of intuition comes from, where mystery is ordinary.
the magic of everything that is not, which is also what makes everything that is, exist.

Karina and I could have met in Bali (she’s from there, and I lived on that island for incredible years),
or in Byron Bay (where she lives, and where I spent the entire pandemic),
but it was only in Serra Grande, in Bahia—at a moment when everything I write about here made visceral sense to me,
and she had just finished a dance course exploring exactly this—that we finally met.

I don’t believe in coincidences.
looking at life through the subtle lens of poetry opens the door to dancing gracefully with all this synchronous magic,
which fills and allows us to create with a soul rich in earth, water, fire, air, and ether.

!Serra Grande - BA!<br> @olivianachle
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the matter-earth that is your body, made of the same particles as this Earth that holds you.
the waters that flow within you, that are your blood and also your deepest emotions.
the fire that keeps the flame of life burning at all times, fueling every single action.
the invisible air that allows you to be here now as a human, connecting the first and last breath of this playful experience we call life.

this infinite feeling of looking within has no final point. if you allow it, it overflows.
and that’s when you begin to understand the ether.
this layer, also invisible, made of particles of what cannot be explained,
where the whisper of intuition comes from, where mystery is ordinary.
the magic of everything that is not, which is also what makes everything that is, exist.

Karina and I could have met in Bali (she’s from there, and I lived on that island for incredible years),
or in Byron Bay (where she lives, and where I spent the entire pandemic),
but it was only in Serra Grande, in Bahia—at a moment when everything I write about here made visceral sense to me,
and she had just finished a dance course exploring exactly this—that we finally met.

I don’t believe in coincidences.
looking at life through the subtle lens of poetry opens the door to dancing gracefully with all this synchronous magic,
which fills and allows us to create with a soul rich in earth, water, fire, air, and ether.

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              qual o limite da mente?
              uma pergunta que surgiu num estudo, que veio pro corpo (e ele dançou), foi pra alma (e ela poetizou) e daí eu (inteira) fui lá e juntei isso numa brincadeira de criar espontânea e gostosa.

              @olivianachle

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